Nos dias de hoje, com o uso irrestrito da internet e das pesquisas no Google, temos situações interessantes, tais como:
1- A mãe que resolveu não dar o remédio indicado pelo médico (Que estudou, no mínimo 5 anos), pois viu informações dos efeitos do remédio na internet;
2- Alguém que resolveu tomar um suplemento ou um remédio, pois assistiu um vídeo de uma pessoa falando das propriedades deste suplemento;
3- Alguém, eu inclusive, que descobriu como fazer ou consertar alguma coisa, vendo um vídeo tutorial na internet.
Todas estas situações são realidade hoje, já há algum tempo. Porém da mesma forma que ajudam, o volume e o excesso de informação, pode atrapalhar.
É a chamada overdose de informações, que gera confusão e uma mente em dúvida diz não. Já foram feitos estudos, em várias áreas (principalmente em marketing) que quando uma pessoa tem muitas opções para escolher, ao contrário de facilitar, gera mais dúvida – é o chamado “Paradoxo da escolha”.
Num dos testes uma mesa com 6 produtos vendeu bem mais do que uma mesa onde havia 24 produtos para escolher.
E não temos como evitar, quer ver? Não pense num fusca…. (Já pensou). Não pense em laranja….(Já pensou também).
Você não sabe seguir ordens? Foi pedido para “não pensar no fusca” (lá vai você outra vez).
Acontece que a nossa mente não registra este “não”. Ela busca a informação (imagem) fusca na memória. Se eu te pedisse para não pensar em pádel (poucos saberiam o que é), você não teria informação ou imagem sobre este tema e, portanto, não é que não pensaria, é que seu HD não tem essa informação.
Vivemos um dilema do quanto é possível assimilar e em quanto tempo.
Onde está a sua atenção, estará o seu coração.
Já viu alguém reclamando da sua atenção? Já reclamou de alguém que não lhe dá atenção? Ou de alguém que dá atenção para outras coisas, que não para aquela que você gostaria que ela desse?
O celular, que eu vou acunhar de “Célula de Atenção Restrita”, faz estragos nesta área. O filho que fica no celular; Os amigos na mesa, que no lugar de conversarem ao vivo, ficam no celular; E outros tantos exemplos. Este aparelho chama a atenção, pois ele faz muitas coisas, inclusive ligações (aliás o que menos faz hoje em dia).
Se não pode com ele, junte-se a ele, diz o dito popular. E os sistemas de ensino, de vendas, de relacionamento e outros tantos estão se juntando a ele.
Antes um castigo era deixar um filho sem ver televisão ou jogar videogame. Hoje castigo maior é deixar alguém sem celular. Parece que perdeu a identidade.
Veja a sua atenção, onde está? Onde você coloca a sua atenção ela gera resultados, e claro, pode gerar ciúmes. Já ouviu algo assim: Ele dá mais atenção pro seu fusca do que pra mim; Ele fica mais com o celular, jogando joguinho, do que falando comigo; Ele só fala com aquela pessoa; Ele só dá atenção para aquele setor. Sim há ciúmes corporativos, mas isso é tema para outro dia.
Pense sobre isso, atue sobre isso.
Boa semana.
Toni Coelho
Consultor em Recursos Humanos
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